segunda-feira, 29 de julho de 2013

BANDEIRA DO PARÁ (História, origem e significado)

História e significado
A bandeira do estado do Pará possui um formato retangular (proporção de 7:10) com fundo vermelho. Uma faixa branca diagonal branca (do canto superior esquerdo ao canto inferior direito) corta a bandeira ao meio, sendo que no centro da faixa (e da bandeira) há uma estrela de cor azul.
A bandeira paraense foi adotada em 3 de junho de 1890, através de projeto lei de autoria do deputado estadual Higino Amanajás.
Simbolismo:
- A faixa branca simboliza o Zodíaco.
- A estrela azul representa a estrela presente na bandeira brasileiro, desta forma simboliza a união do estado com a nação.
- A cor vermelha simboliza o espírito de luta do povo paraense.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

ESTAÇÃO DAS DOCAS





A Estação das Docas é um complexo turístico da cidade de Belém no estado brasileiro do Pará. Anteriormente parte do Porto de Belém, foi inaugurado como complexo turístico em 13 de maio de 2000
O complexo turístico e cultural congrega diversos ambientes, entre eles: gastronomia, cultura, moda e eventos. São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns e um terminal de passageiros.

CÍRIO DE NAZARÉ



O Círio de Nazaré, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior manifestação religiosa Católica do Brasil e um dos maiores eventos religiosos do mundo, reunindo cerca de seis milhões de pessoas em todos os cultos e procissões. Em Portugal é celebrada no dia 8 de Setembro na vila da Nazaré e é celebrada, desde 1793, na cidade de Belém do Pará, anualmente, no segundo domingo de outubro. Outras regiões devido a migração de paraenses acabaram criando a procissões para estarem mais próximos de Belém, mesmo que pelo ato de Fé. O Termo "Círio" tem origem na palavra latina "Cereus", que significa vela grande. No Brasil, no início era uma romaria vespertina, e até mesmo noturna, daí o uso de velas. No ano de 1854, para evitar a repetição da chuva torrencial como a que havia caído no ano anterior, a procissão passou a ser realizada de manhã. O Círio foi instituído em 1793 em Belém do Pará, e até 1882, saía do Palácio do Governo. Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa, em acordo com o Presidente da Província, Dr. Justino Carneiro, instituiu que a partida do Círio seria da Catedral da Sé, em Belém.
Alguns estudiosos estão considerando o Círio de Nazaré em Belém do Pará, como sendo a maior manifestação religiosa do Planeta. Consegue congregar dois milhões de pessoas em uma só manhã.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

FUTEBOL NO PARÁ: CLÁSSICO RE-PA (REMO x PAYSANDU)



Re-Pa é o nome dado a rivalidade entre Clube do Remo e Paysandu Sport Club, ambos sediados na cidade de Belém, capital do estado do Pará. O confronto também é conhecido como o Clássico Rei da Amazônia, já que envolve as duas maiores forças do futebol da Região Norte do Brasil. Provalvemente é o clássico mais disputado do futebol mundial com mais de 700 partidas realizadas.
O Clube do Remo foi fundado no dia 5 de fevereiro de 1905, originalmente com a denominação de Grupo do Remo. Como o próprio nome já diz, era um clube inicialmente voltado para as regatas. Em 1908 a agremiação foi extinta, precisando-se de mais três anos para que um conjunto de onze rapazes – o famoso Cordão dos Onze Rowers Remistas – sacramentasse a reorganização azulina. O departamento de futebol foi criado em 1913, ano do primeiro título estadual. A partir do dia 7 de agosto de 1914, passa a se chamar definitivamente pelo nome de Clube do Remo.
Já o Paysandu é fruto do inconformismo dos integrantes do Norte Clube com a decisão da Liga Paraense de Foot-Ball em não anular o empate de 1 a 1 com o Guarani, no dia 13 de novembro de 1913, acusando diversas irregularidades, resultado que beneficiou o Grupo do Remo. Liderados por Hugo de Abreu Leão, 42 desportistas decidiram extinguir o Norte Clube e fundar no dia 2 de fevereiro de 1914, o Paysandu Foot-Ball Club, que permaneceu com esse nome durante 17 dias, quando recebeu a denominação Paysandu Sport Club.

                                           REMO                                      PAYSANDU


MERCADO DO VER-O-PESO E SUA HISTÓRIA



O Mercado Ver-o-Peso é um mercado situado na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, estando localizada na travessa Boulevard Castilho Franca, Cidade Velha, às margens da baía do Guajará. Ponto turístico e cultural da cidade, é considerada a maior feira ao ar livre da América Latina. O mercado do ver-o-peso abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi candidato a uma das 7 Maravilhas do Brasil. Inaugurado em 1901, é um dos mercados públicos mais antigos do Brasil.

No século XVII, onde hoje funciona o Mercado Ver-o-Peso, numa área que era formada pelo igarapé do Piri, os portugueses instalaram um posto de fiscalização e tributos dos gêneros trazidos para a sede das capitanias (Belém-PA). Este posto foi denominado Casa de Haver o Peso, que também tinha como atividade o controle do peso dos produtos comercializados. No início do século XIX, o igarapé Piri foi aterrado e, na sua foz, foi construída a doca do Ver-o-Peso.
Embora a cidade estivesse abalada pela revolta popular denominada Cabanagem (1835-1840), a Casa de Haver o Peso funcionou até meados do ano de 1839. Em outubro deste mesmo ano, a repartição foi extinta e a Casa foi arrendada e destinada à venda de peixe fresco.
Em 1847, com o término do contrato de arrendamento, a Casa foi demolida e iniciada a construção dos Mercados de Peixe e de Carne, este último também conhecido como Mercado Municipal ou Mercado Bolonha, uma vez que sua edificação foi feita pelo engenheiro Francisco Bolonha.
 

BOTECO DAS ONZE



Ocupando uma parte do andar térreo da Casa das Onze Janelas, sobrado em estilo neoclássico português construído em meados do século XVII para uma residência particular e reformado ainda no mesmo século pelo arquiteto italiano Antônio José Landi – autor de importantes projetos na Amazônia durante o período colonial – desde o final de 2002 é considerado o maior espaço dedicado à arte contemporânea brasileira para as regiões Norte e Nordeste, fazendo parte do Projeto Feliz Lusitânia, obra que buscou a revitalização urbana do núcleo histórico da cidade de Belém. Como o nome diz, a casa tem onze janelas, cinco delas são ocupadas pelo Boteco, as outras fazem parte do Museu de Arte Contemporânea. Como a casa data do século XVIII, a equipe do arquiteto Paulo Chaves, autor e realizador do projeto, mescla o estilo arquitetônico da época com as necessidades de um restaurante contemporâneo.
Aliás, uma das características de seus projetos, tornando o local uma inusitada taverna medieval e  ponto obrigatório para quem conhece a cidade de Belém e freqüenta seus bares e restaurantes. O restaurante de aproximadamente 350 lugares é composto de três ambientes e mais um terraço ao ar livre com uma vista sem concorrência da Baía do Guajará, muito disputado na hora do happy hour. No salão principal e no bar, as paredes, de taipa de pilão (formigão) conferem ao ambiente um aspecto medieval, que se complementa com os tocheiros nas paredes entre as janelas com cortina de voil. A decoração é composta por pinturas e gravuras que retratam momentos da história do Estado do Pará colonial. É possível observar ainda, uma vitrine com vestígios arqueológicos encontrados durante a obra de revitalização da casa, como pedaços de jarros e garrafas de vidro, faianças, moedas e balas de canhão.
 As cadeiras de palhinha, como os botecos do passado, completam o ar nostálgico e um pequeno tablado de madeira comporta as apresentações musicais da casa.No bar, totalmente feito com madeira de demolição e utilizando pedaços dos trilhos da linha do bonde que circulava pelo local na belle epoque, as mesas tem base em ferro fundido com apoio tipo pata-de-leão, e uma das paredes em concreto aparente com palavras grafitadas e sucatas de instrumentos de sopro como decoração.A iluminação é baixa, quase indireta, colocada diretamente sob os barrotes aparentes que sustentam o assoalho em madeira de acapu e pau-amarelo do pavimento superior. Sofás feitos sob-medida em ferro com acabamento oxidado e estofamento em couro havana tornam os ambientes ainda mais aconchegantes. O piso, assim como em todo térreo da casa, foi feito com pedra cariri, lembrando o antigo piso de pedras coloniais. Além dos ambientes fechados, o Boteco ainda tem uma varanda coberta, com vista para os jardim posterior da Casa das Onze Janelas, de frente para a Baía do Guajará. Perto dali, em uma área totalmente ao ar livre, um terraço com a vista mais concorrida da Baía, de onde podemos apreciar os painéis do artista plástico português Júlio Pomar retratando os poetas lisboetas Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Manuel Bocage e Almada Negreiros, doados por instituições portuguesas.


                                                              botecodasonze.com.br

 Horário de funcionamento
  • Segunda-feira a partir das 17h.
  • Diariamente a partir das 12h

Aberto até o último cliente

O boteco espera por você a partir das 12h para almoço e só fechamos após sair o último cliente.

Aceitamos Cartões de Crédito

Aceitamos cartões de crédito Visa, Mastercard e Diners

CASA DAS ONZE JANELAS

O Palacete das Onze Janelas foi construída no século XVIII como residência de Domingos da Costa Bacelar, proprietário de engenho de açúcar. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação é do arquiteto bolonhês José Antônio Landi. O hospital funcionou até 1870 e depois a casa passou a ter várias funções militares. Em 2001, o Governo do Estado do Pará assinou com o Exército Brasileiro um convênio, alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas e do Forte do Presépio em favor do turismo em Belém, hoje o palacete é um dos cartões postais da capital paraense, é também um dos pontos turísticos mais visitados da Cidade Velha.